SUPERMAN 2025 (7/10) É 10 de julho de 2025, e o burburinho em torno do novo filme do Superman está no auge. Se você está pensando em correr para o cinema, prepare-se para uma experiência que pode dividir opiniões, especialmente se você é um fã de longa data do Homem de Aço.
Para aqueles que cresceram com a aura de Christopher Reeve em Superman: O Filme (1978) e Superman II, ou apreciaram a reverência nostálgica de Superman - O Retorno (2006), e até mesmo os filmes mais recentes do universo compartilhado como Batman vs. Superman e Liga da Justiça, este novo SUPERMAN 2025 pode ser um desafio.
Os filmes anteriores elevavam o herói a um patamar de requinte, buscando um charme inegável ao explorar seu lado mais humano. O Superman era um farol de nossos valores mais caros: honra, honestidade, respeito às leis e às pessoas. Havia um "ar noir" na produção, com elencos sempre bem escolhidos e carismáticos, conferindo ao personagem uma elegância que transcendia a mera beleza física. Era um Superman que tentava se engajar na humanidade, compartilhando de nossos princípios.
Agora, se você é um consumidor assíduo de quadrinhos contemporâneos, vibra com os vídeos eletrizantes do YouTube e se apaixonou pela inovação visual de Homem-Aranha no Aranhaverso, então este filme provavelmente foi feito para você.
Este SUPERMAN 2025 é um sinal dos tempos. James Gunn, o diretor, mudou completamente o conceito do que o Superman representa nas telas. Pense em um gibi atual: supermonstros, superpoderes explodindo na tela, com um roteiro que, para alguns, pode parecer secundário à ação desenfreada. É tiro, porrada e bomba do início ao fim, com um romancezinho de fundo, tudo ambientado no universo DC.
Infelizmente, não consegui me conectar totalmente com essa nova abordagem. Entendi a intenção de Gunn de entregar uma experiência visceral, mas senti falta da profundidade e do charme que caracterizavam as versões anteriores. Hoje em dia, com o avanço dos efeitos especiais e do CGI, não há mais surpresas visuais; tudo é possível nas telas. O desafio, então, reside em ir além do espetáculo técnico e oferecer uma narrativa que ressoe de forma mais significativa.
Então, se eu gostei? Sim! A gente tem que entender que os tempos mudam, as ideias mudam, e os conceitos também. No próprio filme, dá pra perceber que algumas mudanças eram mais que necessárias. Pensa só: o Planeta Diário não é mais aquela redação gigante e cheia de gente. Agora, o Jimmy Olsen publica tudo online, de dentro de um avião! Jornal impresso quase não existe mais, né? Então, não tem como a gente ficar nostálgico com isso.
O Superman também perdeu um pouco daquela classe de antes, admito. A inclusão do Krypto fez todo o sentido dentro desse novo universo, mas pra mim, achei meio que desrespeitoso com o herói, sabe? Mas, juro, é só uma opinião minha, não tenho razão pra isso!
E aqueles robôs que apareceram no trailer? Nem me surpreenderam no filme. Pelo contrário, achei eles fracos no conceito e, na prática, no filme mesmo. Tipo, faltou algo ali.
No fim das contas, se você quer sacar pra onde o James Gunn e a DC Comics estão levando os heróis e as histórias deles, esse filme é obrigatório. Vai pro cinema sim! No mínimo, você vai achar supercurioso e, assim como eu, talvez nunca tenha pensado nesse caminho pro Superman. Abraços
